Meditação é excelente ferramenta para melhorar o raciocínio, o foco, a concentração, a memória, além de combater o estresse, a depressão e a ansiedade.
Hoje em dia escutamos falar com frequência sobre meditação, mindfulness ou atenção plena não é? Mas o que é isto? Atenção plena é o ato de parar e estar presente, agindo de maneira oposta o estado mental automático que está diretamente relacionado a nossa vida corrida e ao ritmo frenético da nossa sociedade. Assistimos um filme sem prestar atenção, comemos sem observar texturas e sabores, nos relacionamos de forma superficial com as pessoas pois nossa mente esta distante ou pensando em mil compromissos e problemas. A Meditação faz parte de diferentes tradições culturais e filosóficas do oriente e sua prática nos conduz à auto observação e ao auto conhecimento. Quando nos conhecemos melhor, conseguimos observar, entender e reagir de maneira positiva às diferentes situações que nos afetam e passamos a lidar melhor como o estresse, a ansiedade, os medos, a pressão, a ansiedade, gerenciando melhor nossas emoções e ações. Em que isto beneficia os estudantes, principalmente no pré-vestibular ou no enem? Muitos jovens, para não dizer a maioria deles, têm dificuldade para lidar com os períodos que antecedem as provas, testes, e qualquer tipo de avaliação. Quando falamos em vestibular, isso se torna ainda mais delicado, pois nesse momento todos os seus conhecimentos serão colocados à prova, somados às incertezas em relação ao futuro e à carreira que escolheram. Então todos os medos comuns nesta idade são potencializados e somados a inquietação, nervosismo, ansiedade, irritabilidade e até depressão. Através de práticas meditativas e de atenção plena eles aprendem a gerenciar o estresse, conseguem diminuir a ansiedade e o medo comuns a este período da vida, melhoram o foco, a atenção, a concentração, o sono, e consequentemente isto irá interferir em seu processo de aprendizagem e desempenho. Namastê Cassia Parmeggiani Equipe Pequenos Yogis Já ouviu falar em mente esponja ou absorvente? As crianças, aprendem muito com base nas situações que vivenciam, ou seja, tudo o que elas testemunham em relação ao mundo ao seu redor, é quase que involuntariamente absorvido, especialmente quando falamos de crianças entre zero e seis anos de idade. Eles estão naturalmente predispostos a aprender e absorver: Ainda é comum escutarmos esta expressão: "As crianças de hoje sabem mais do que antigamente", ou que "Elas já nascem sabendo", e acabamos não percebendo que isso se deve basicamente à quantidade de estímulos e informações presentes em seu entorno no dias atuais. Elas não nascem sabendo usar o celular, o que elas tem, é o celular como algo presente em suas vidas desde que nascem, e o que para nós adultos foi uma novidade da vida adulta e ainda parece tão difícil de usar, é para eles algo tão simples... A criança assimila seu ambiente e faz isso apenas porque que as coisas lhe despertam tanto interesse e entusiasmo que terminam se incorporando a sua própria existência. Até os pequenos incidentes aparentemente insignificantes são realmente importantes porque, consciente ou inconscientemente, as crianças tiram conclusões sobre a vida a partir das crenças e atitudes daqueles que as cercam na vida cotidiana Maria Montessori utilizou esta definição de "Mente absorvente", porque nesta fase da vida, elas são assim, como esponjas, capazes de absorver grandes quantidades de informações de seu ambiente, sem esforço, contínua e indiscriminadamente. Como podemos perceber, durante os primeiros seis anos de vida, as crianças têm uma maneira muito diferente de aprender e que em nada se assemelha com a forma que nós adultos o fazemos. A criança tem uma relação diferente com o seu ambiente... pois simplesmente absorve, sem filtrar. Sabemos que eles são o futuro do nosso mundo e tudo o que fazemos e ensinamos pode os inspirar, motivar e certamente irá refletir lá na frente, no futuro de nossa sociedade. Este um dos motivos que tornam tão importante levarmos o Yoga e suas práticas desde cedo para nossos filhos e alunos. Se as coisas que ele vivenciam e vêm não são apenas lembradas, mas incorporadas em suas vidas, devemos desde cedo introduzir estas práticas ligadas ao bem estar, ao autoconhecimento e à educação sócio emocional, contribuindo assim para sua formação integral. Então, não se trata de impor nada, de fazer que se tornem isto ou aquilo. Trata de estimularmos seu pleno desenvolvimento através de exemplos que sejam positivos para sua formação, como a reflexão, o auto conhecimento, o cuidado em relação a si mesmos, a compreensão de suas emoções e a consciência sobre seus atos. Como eu falei em um post anterior, se desde cedo eles desenvolverem calma, equilíbrio e tranquilidade, tanto através dos "Asanas" quando das práticas de respiração e meditação, serão capazes de gerenciar melhor suas emoções, sensações e consequentemente o stress, vivendo melhor e mais felizes. Podemos dividir este período da mente absorvente em duas fases: Do nascimento aos três anos de idade, temos a fase que chamamos de inconsciente, onde eles aprendem "sem perceber". É quando aprendem a sentar, a andar, a usar as mãos, a falar, etc, mas sem um esforço consciente. Eles desenvolvem funções básicas imitando o que vêem. Já dos três até os seis, em alguns casos, sete anos de idade, as crianças passam para o estágio consciente do desenvolvimento. Eles ainda são esponjas, absorvendo tudo facilmente, mas agora eles vão buscar e enfrentar conscientemente certas experiências. É a fase de expansão, onde ele vão ampliar e refinar o que aprenderam até agora. Eles estão predispostos a aprender coisas como ordem, sequenciamento, música e formas. Eles também continuarão a refinar seu controle de movimento, equilíbrio e mecanismos físicos básicos. Nesta fase elas começam por exemplo a manifestar o desejo de fazer escolhas e realizar tarefas de forma independente. Como o desenvolvimento é sequencial, estas primeiras fases são essenciais para que possam incorporar conceitos mais complexos que virão no futuro. "O maior perigo está em nossa ignorância. Sabemos encontrar pérolas em conchas de ostras, ouro nas montanhas e carvão nas vísceras da terra. Mas somos ignorantes dos germes espirituais, a nebulosa criativa que a criança oculta em si quando entra em nosso mundo para renovar a humanidade” Maria Montessori. Incentivem as crianças a praticar Yoga desde cedo e contribuirão desta forma para um sociedade mais feliz e equilibrada no futuro. Namastê Cassia Parmeggiani Equipe Pequenos Yogis Um novo ano se inicia e junto com ele muitas vezes nos bate aquela ansiedade em relação ao futuro e ao que encontraremos pela frente, ainda mais depois de um ano tão conturbado como foi 2020. Por isso convido a todos primeiramente a refletirem sobre tudo o que aconteceu ao longo do ano que terminou. É engraçado, mas parece que este é o momento do ano em que milhões de pensamentos invadem nossa mente com grande intensidade, criando um turbilhão de emoções, dúvidas, desejos e muito mais. É preciso ter calma e foco, pois refletir, avaliar e contemplar, também são parte deste caminho. E não se esqueça, com dedicação tudo virá. Por este motivo é de suma importância que possamos fazer uma pausa para respirar e meditar, não acham? Abaixo apresentamos uma prática simples que pode contribuir neste momento, ajudando a que comecem esta nova jornada com o pé direito. Vamos lá?Não precisamos estar em uma praia paradisíaca, muito menos em um Templo...
Para começar, procure um lugar tranquilo e aconchegante, e encontre uma posição confortável para sua prática. Mentalize estar perto de uma linda cachoeira ou outro lugar que faça com que se sinta bem e relaxado. Comece refletindo sobre o que lhe aconteceu neste ano, percebendo que tudo o que vivemos desaparece ou se modifica constantemente, tomando consciência de que a vida e principalmente de que tudo o que lhe aconteceu é transitório. Agradeça pelos aprendizados que estes acontecimentos trouxeram a sua vida, mesmo que muitos deles tenham sido fruto de situações difíceis e dolorosas. Aproveite esta cachoeira, banhe-se em suas águas, que levarão consigo todas as energias negativas, os pensamentos ruins e as coisas desagradáveis que lhe aconteceram no ano que passou. Reflita sobre estas situações e perceba que nem sempre as coisas são tão pesadas quanto parecem. Observe-as à distância e perceba que pode lidar com elas de uma maneira mais leve e equilibrada. Perceba também que ao tomar consciência, tudo vai perdendo força e desaparecendo, dando lugar a um espaço puro, leve e muito mais agradável. Agora é momento de focar no que realmente importa. Por um momento, tente deixar de lado todos os seus desejos materiais, aquele desejo por coisas super valorizadas por uma sociedade nos faz crer que o "TER" é o que nos deixa felizes. Agora, repleto de luz e amor, pense no que deseja para sua vida, com a consciência de que as coisas mais simples também são essenciais para nossa existência. Estabeleça suas metas e planos, depositando nelas muito amor, luz, esperança e fé. Comprometa-se a TENTAR atingir tais objetivos sempre e quando sejam possíveis, sem cobranças excessivas, respeitando seus limites e a si mesmo. Agora imagine as águas desta bela cachoeira trazendo tudo o que você desejou. Respire profunda e lentamente por alguns instantes e calmamente retome suas atividades. Namastê Cassia Parmeggiani
Ao planejarmos aulas de Yoga para crianças, precisamos fazer adaptações para torná-las lúdicas e divertidas. Frequentemente os alunos do nosso curso de Formação, principalmente aqueles que já atuam como professores de Yoga me perguntam: As historinhas que aprendi se tornaram repetitivas e as aulas imitando animais já não chamam mais a atenção dos meus alunos, o que posso fazer? Como posso inovar, pois muitas vezes os alunos perdem o interesse? Estes são apenas algumas das alternativas para uma aula, porém não as únicas, e uma excelente opção para o planejamento é usar datas comemorativas como tema para nossas aulas. Dia da Natureza, Dia do Índio, Dia da Criança, Páscoa... temos assunto de sobra para trabalhar com nossos pequenos e pensando nisso montamos uma aula especial de Natal. Verão que as posturas tiveram seus nomes adaptados para representar símbolos conhecidos desta festividade tão enraizada em nossa sociedade. O importante neste tipo de adaptação é, além de tornar nossa aula mais divertida, transmitir valores e ensinamentos que contribuam para que entendam o verdadeiro sentido daquela data ou celebração. Abaixo veremos posturas e atividades que compõe nossa aula, ordenadas em sequência para que possamos facilmente coloca-la em prática. Vamos lá? "Espalhando luz e amor neste Natal "Começamos em pé com as mãos em posição de prece e fazemos uma mentalização do que queremos neste Natal... amor, paz, felicidade, alegrias, união, saúde e sabedoria.... ah, e presentes, sim queremos presentes, mas também queremos que todos os que nós amamos estejam cada vez mais presentes em nossa vida. Pois o que importa não são somente os presentes materiais que teremos embaixo da árvore, mas sim quem temos presente ao nosso redor e podemos aproveitar este momento para ensinar isto a nossas crianças. Bom, fizemos nossa mentalização e agora respiramos profunda e lentamente algumas vezes, para trazer o foco para nossa prática. Inspiramos bem fundo enchendo nosso peito de ar e então expiramos devagar colocando para fora todos os pensamentos ruins, tristezas, medos e qualquer coisa que desejemos deixar para trás neste ano que termina. Assim iniciamos nossa prática. A Árvore de Natal
A EstrelaA Rena
A Guirlanda
O Trenó I (Versão fácil)
O Trenó II (Versão mais difícil)
A Vela I (Versão fácil)
A Vela II (Versão mais difícil)
Agora somos velas com uma chama bem forte e vamos acender esta chama no coração daqueles que precisam de nós e de nossa luz, para que eles possa se sentir iluminados também. Sejamos a luz do mundo!!! Para sair da postura, flexionamos as pernas levando os joelhos em direção a cabeça. Podemos abraçar as pernas por alguns segundos e vamos descendo o quadril desenrolando a coluna delicadamente, mantendo a cabeça apoiada no chão e depois ficamos alguns segundos deitados. A Respiração Ho Ho Ho
Meditação guiada de NatalDeitados, com o corpo bem relaxado, tentamos ficar bem confortáveis e fechamos os olhos, imaginando que estamos na casa do Papai Noel. Como ele está ocupado lendo muitas cartinhas e tentando atender a todas as crianças, pediu nossa ajuda para cumprir sua mais importante missão: Levar amor, luz e felicidade a muitas pessoas. Agora é com vocês: Cada um de vocês terá um trenó, elétrico hein? Pois as renas estão livres mas irão conosco pois elas são como um GPS do bom velhinho e sabem o caminho melhor do que ninguém. Como presentes, só podemos levar amor, esperança, saúde, contentamento, amizade, carinho, felicidade e outros sentimentos bons, pois as pessoas precisam muito mais disso do que coisas materiais. Como se fosse uma estrelinha cheia de luz, vamos colocar estes sentimentos em cada coração, começando por nós mesmos, depois por nossos pais, amigos, professores e depois em todos aqueles que encontrarmos em nossa viajem de trenó. Voando pelos céus, olhamos as estrelas bem de pertinho, passamos entre as nuvens em uma viagem maravilhosa. Tudo lá embaixo parece bem pequeno, mas a medida que vamos nos aproximando, começamos a enxergar quem mais precisa de nossa ajuda e vamos colocando aquela estrelinha em seus corações. Se cada um de nós fizer a sua parte podemos espalhar muitas estrelinhas e tornar o mundo melhor e as pessoas mais felizes. Vamos cumprindo nossa missão e nos preparamos para a viajem de volta. Voltando calmamente para a casa do Papai Noel, bem devagar, porque andar em alta velocidade além de perigoso tem a multa. Então devolvemos os trenós e as renas para o para o Papai Noel pois ele ainda precisa visitar muitas outras pessoas e ficamos deitados, relaxando por alguns instantes, pensando de que maneira podemos fazer o bem e ajudar muitas pessoas. Devagar, vamos abrindo os olhos e voltando nossa atenção para o momento presente, despertando calmamente. Agora podemos nos sentar e conversar com nossos amigos, pais e professores, sobre tudo o que imaginamos em nossa aventura. Assim termina nossa prática de Natal. Namastê e Feliz NatalAtividades ExtrasA caixa de doações
Montando nossa árvore
Ginger Bread
Os efeitos benéficos das práticas meditativas no manejo do estresse estão ganhando cada vez mais visibilidade na sociedade moderna, graças a pesquisas realizadas ao redor do mundo.
Elas revelam que, além de nos ajudar a lidar melhor com o estresse e combater a ansiedade e a depressão, sua prática regular contribui para o aprimoramento do nosso sistema de defesa, algo sumamente importante neste momento onde enfrentamos uma pandemia. Esta situação delicada que todos vivemos trouxe a tona medos e incertezas e vem elevando os níveis de estresse tanto em adultos quanto em crianças e jovens. Pintar mandalas pode ser uma excelente atividade para ajudar você, seus filhos e alunos a lidarem melhor com esta situação. Por isso resolvemos propor este “desafio”. Pintar uma mandala por dia durante 21 dias. Mas porque 21 dias? Segundo os neurocientistas, 21 dias é o tempo que nosso cérebro leva para quebrar padrões comportamentais, se reprogramar e mudar um hábito, seja ele qual for. É bem simples. Selecionamos 21 mandalas para que possa colorir ao longo destes 21 dias, mas você pode escolher aqueles que deseja utilizar, podendo inclusive pintar o mesmo de maneiras diferentes ao longo de todo o desafio. Uma dica importante: podemos utilizar os desenhos mais complexos quando nosso objetivo for estimular o foco e a concentração e os mais simples quando o objetivo for somente distrair e relaxar. Com as crianças mais novas, menores de 7 anos, usaremos somente os modelos mais simples, podendo repetí-los ao longo desta jornada. O importante aqui é a constância. E não se preocupe, caso não consiga concluir a pintura de um mandala por dia, o importante é que dedique um momento do seu dia para a pintura, durante os 21 dias. Mãos a obra e boa prática. Não esqueça de postar fotos de suas mandalas no Instagram e marcar o @pequenosyogis e os hashtags #pequenosyogis e #umamandalapordia para que possamos compartilhar em nossos stories. Namastê Cassia Parmeggiani Equipe Pequenos Yogis ![]() Objetivo: Consciência corporal, foco e equilíbrio. Melhor idade para brincar: 3+ (sozinho ou em grupo). O que você precisa: Nada. Este é um jogo simples para desenvolver foco, equilíbrio e consciência corporal. Brincar de Saci, nada mais é que uma variação da postura da árvore, mas utilizando o folclore brasileiro ao invés de uma lenda indiana mais distante de nossa realidade. Peça para seu filho ou aluno que concentre seu olhar em um ponto fixo, ligeiramente abaixo do nível dos olhos. Em seguida, peça para que fique apoiado sobre uma perna, como o Saci, só que ao invés de pular, o objetivo é ficar quieto nesta posição, mantendo o equilíbrio, olhando para o ponto escolhido. Quanto tempo eles podem se equilibrar assim? Agora, repetimos com a outra perna. Para dificultar, podemos vendar seus olhos ou tentar distrair sua atenção com uma simples conversa. Com um grupo de crianças, podemos definir que o vencedor da brincadeira será aquele que consiga se equilibrar por mais tempo. Podemos adicionar uma prática de respiração consciente à brincadeira e descobrirão sozinhos o quanto uma respiração profunda e controlada pode ajudar a que nos mantenhamos equilibrados em todos os sentidos. Depois, para relaxar e tornar a brincadeira divertida podemos fazer uma corrida em uma perna só, ou ficar pulando feito sacis ao som de uma musica. Podemos ainda aproveitar a oportunidade e contar para eles a lenda do Saci, que vive escondido pelas florestas, para assustar aqueles que destroem a natureza e através desta história trabalhar assuntos ligados à educação ambiental. Namastê Equipe Pequenos Yogis Você sabe qual a importância do planejamento em suas aulas?
Todo professor deve planejar suas aulas, ter objetivos claros e saber onde quer chegar. Isto é essencial para alcançarmos nossas metas como educadores, mas aqui quero enfatizar a importância desse planejamento para os professores de Yoga. Sei que muitos de vocês devem estar se perguntando, mas por que? Ao escolhermos esta profissão, literalmente decidimos nos doar, em uma verdadeira doação de amor, como o Yoga nos ensina. Em nossa jornada, mais aprendemos do que ensinamos, e sendo bem sincera, diria que ensinar é uma uma troca constante, pois sempre saímos de uma aula mais ricos do que entramos. Esta riqueza chamada conhecimento, deve ser passada a diante, com amor e respeito e é aí que o planejamento começa a dar o ar da graça. Professores de yoga devem sim planejar suas aulas, ter em mente seus objetivos e acima de tudo respeitar as habilidades, limitações e necessidades de seus alunos, pois o bom desenvolvimento de suas aulas depende disto. Para mim, para você e para todos aqueles que decidiram levar o Yoga aos pequenos, esta tarefa vai muito além, pois precisamos de muitos recursos, criatividade e ação. Os pequenos precisam de estímulos lúdicos e por mais que nos reinventemos a cada aula, nem sempre vamos agradar. Mas um bom planejamento sempre tem um plano B, que vai literalmente nos salvar nesses casos. Histórias, brincadeiras, materiais de apoio, são somente alguns dos elementos que devem fazer parte de nosso planejamento. Uma boa pesquisa na internet pode nos ajudar bastante na construção de um plano de aula. Objetivos claros, assuntos interessantes, até um passo a passo para aqueles menos experientes irão contribuir para o sucesso de nossa aula, pois temos que lembrar que ensinar yoga para crianças não é só chegar, imitar 4 ou 5 bichinhos e relaxar. Os nossos alunos devem sair de nossas aulas com um aprendizado, uma mensagem e se possível uma reflexão, ensinamentos estes que os acompanharão por toda a vida. Uma dica é escolher o tema principal da aula e trabalhar encima dele, com muito amor e e criatividade. Por isso gosto de dizer que devemos estudar constantemente, conhecer mais sobre as características de cada faixa etária que pretendemos trabalhar. Devemos também conversar com nossos alunos a fim de entender seus gostos, necessidades, para a partir disto, criar planos de aula realmente pensados para eles. Nossa aula não começa quando o relógio marca o horário planejado, começa quando sentamos para planejar. Dar uma aula é um ato de amor. Espalhe amor!!! Namastê Equipe Pequenos Yogis Esta é uma atividade simples mas que pode nos ajudar a trabalhar diferentes aspectos. Quando colorimos ou construimos mandalas menos elaboradas, trabalhamos o relaxamento. Já quando queremos trabalhar foco e concentração, devemos optar pelas mandalas mais complexas. Para contribuir com as indicações de isolamento social, disponibilizamos um e-book de mandalas para colorir totalmente grátis. É só baixar, imprimir e se divertir!!! Para fazer o download, basta clicar na imagem do E-book abaixo. Quer mais dicas? Navegue pelo nosso blog e acompanhe nossas redes sociais. Quer saber mais como levar Yoga e seus recursos de atenção plena e educação emocional para crianças e jovens? Inclusive em ambiente escolar? Clique aqui e conheça nossos cursos de Formação e Especialização 100% EaD/Online. Namastê, Cassia Parmeggiani Clique no e-book para iniciar o download.Quando falamos em Yoga e seus passos, nem sempre conseguimos entender o que cada um deles representa.
Como uma semente, que vai crescendo e dando lugar às diferentes partes da planta, B.K.S Iyengar estabeleceu uma comparação entre a árvore e o Yoga com seus 8 passos. Abaixo veremos esta explicação, que de tão simples e clara, não precisa de adaptações para que possamos utilizar com as crianças e jovens, apresentando de forma muito pontual este universo tão maravilhoso. As raízes da árvore são os Yamas, ou aquilo que devemos evitar, que não devemos fazer: Ahinsa (não-violência), Satya (não mentir), Asteya (não roubar), Brahmacharya (usar nossa energia adequadamente) e Aparigraha (não cobiçar, desapegar-se). Em seguida, vem o tronco, ou os Nyamas, as disciplinas ou observâncias, ou seja, aquilo que devemos fazer: Saucha(pureza), Santosha (contentamento), Tapas (disciplina), Svadhyaya (estudo) e Ishvara (devoção). Do tronco da árvore, surgem vários galhos, alguns grandes, outros pequenos, uns retos, outros tortos, alguns em "zig zag" e estes galhos representam os Asanas. Dos galhos crescem as folhas, e através dela a energia chega para para toda a árvore. Elas absorvem ar e conectam-se com as partes internas da árvore, representando os Pranayamas, a respiração do Yoga. A casca da árvore, é Pratyahara, a viagem dos sentidos, a partir do exterior, rumo ao interior, chegando a seu núcleo. Dharana é a seiva da árvore, transportando a energia durante a viagem por seu interior, desde a raíz até a copa. Quando a árvore está saudável e seu fluxo de energia é completo, brotam as flores. As flores são Dhyana e finalmente quando elas se transformam em frutos, atingimos Samadhi. Neste momento, corpo, mente e alma estão em perfeita harmonia e se unem ao espírito universal. Namastê Equipe Pequenos Yogis |
AutoraCassia Parmeggiani é professora de Yoga, Membro da Yoga Alliance E-RYT 200 /Yacep, International Yoga Teachers’ Association e da Aliança do Yoga - Padrão 500h, Doula formada pelo Gama-SP e por mais de 15 anos se dedicou ao magistério e à educação infantil. Histórico
Março 2021
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